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ESTÁDIO OLÍMPICO, DO GRÊMIO, GANHA HOMENAGEM EM CURTA,
PRODUZIDO PELA ZEPPELIN FILMES
A ideia da homenagem é do diretor e gremista Ian Ruschel, para manter viva
a memória do “Monumental”
“Sou gremista, passei a minha vida inteira indo a jogos com o meu pai, meu tio e meus amigos de infância. O Olímpico está presente nas minhas memórias mais antigas. E como hoje eu trabalho com imagem, me senti inspirado para homenagear o Monumental fazendo aquilo que sei fazer de melhor”. As palavras de Ian Ruschel, da Zeppelin Filmes, criador e diretor do curta “Olímpico Monumental”, descrevem a origem do filme, que não é um documentário, mas um “poema visual”.
Quando foi definida a construção do novo estádio do Grêmio, em 2010, Ian Ruschel, junto com os amigos João Batista Fröhlich e Fabio Canale, tiveram a ideia de fazer um filme de despedida do Olímpico. Com o apoio e produção executiva da Zeppelin Filmes, através de Ricardo Baptista Silva – gremista como os três amigos -, e o aval do time, a realização desta homenagem se tornou realidade.
Durante a concepção, os gremistas Charles Hansen, Richard Ducker e o atendimento da produtora Alonso Sperb, abraçaram o projeto e foram os responsáveis por propagar a ideia. O projeto então se tornou um filme de torcedores, amigos e colegas de trabalho. Todos foram querendo participar, no amor e por amor ao Grêmio, e a “coisa” foi crescendo e tomando forma. O filme foi todo feito usando equipamentos da Zeppelin, pouca luz artificial e muita inspiração. A força da reduzida equipe e um sentimento de que essa homenagem deveria ser feita falaram mais alto. Todo mundo colocou a mão na massa e as imagens foram captadas.
“Queríamos filmar o estádio vazio de noite, do ponto de vista dos ídolos e da torcida. E o processo foi tão incrível quanto o resultado. Presenciar o olhar e o sentimento de tristeza e nostalgia do Jardel, do Danrlei e do Deleon, jogadores que ajudaram a construir a história do Olímpico, foi incrível. Também foi muito emocionante conhecer o Olímpico por dentro de verdade, dentro do campo, vestiário, corredor de acesso… justamente no último mês de vida dele. Me senti íntimo do estádio nesses seus últimos dias. E foi surreal para todo mundo filmar nossos ídolos de noite no Olímpico. Entramos no campo com esses ídolos, jogamos bola com eles. Parecíamos crianças, teve gente com lágrimas nos olhos. Inclusive em um dos takes do filme, cruzei para o Jardel fazer um gol, uma coisa de sonho de criança. Foi o set mais legal de todos, isso não dá para negar”, diz Ian.
O filme é uma despedida dos ídolos ao estádio, mas a equipe da Zeppelin acabou virando elenco, pois todo estádio é feito de torcedores. E foi uma despedida coletiva.
“A gente agora tem um vídeo que vai durar para sempre. É um documento, daqui há 50, 100 anos as pessoas vão olhar para trás e ver o Olímpico vivo ali, de pé, com os ídolos ali dentro filmados com uma câmera de cinema, de uma forma como a gente nunca viu antes”, completa o emocionado diretor.
Assim como o Grêmio e seus ídolos, o Olímpico também é imortal e vai continuar vivo na memória de seus torcedores para sempre.
Em atividade desde 1991, com sedes em Porto Alegre, São Paulo e Buenos Aires, a Zeppelin Filmes é reconhecida como uma das maiores produtoras do País e uma das cinquenta do mundo e produz publicidade, teledramaturgia, cinema, documentários e videoclipes, com grande reconhecimento dos clientes e parceiros.
Entre seus últimos trabalhos, destaca-se “Dalua Dowhill”, documentário longa metragem que conta a jornada de Douglas Rodrigues da Silva, o Dalua, em busca do título mundial de “Skate Downhill”, premiado como Melhor Filme no 1° Festival Internacional de Filmes de Esporte (FIFE), realizado em outubro de 2012 no Rio de Janeiro, e Melhor Longa no festival de filmes de surf e skate MIMPI Film Fest, realizado em Porto Alegre, em novembro de 2012.
Na TV, levam a assinatura Zeppelin a série Caos, para o History Channel, onde os proprietários de uma loja/balada Tibira e Carrô conduzem as negociações de compra e venda de antiguidades descoladas –http://www.seuhistory.com/
Olímpico Monumental